Diretor de Final Fantasy VII Remake explica o uso em massa dos Game-Key Cards
DIGPLAY
9/26/2025
O diretor de Final Fantasy VII Remake, Naoki Hamaguchi, falou abertamente sobre a polêmica em torno dos Game-Key Cards do Nintendo Switch 2. Segundo ele, apesar das críticas, o recurso não está relacionado à redução de custos, mas sim à velocidade de leitura de dados, algo que os cartuchos convencionais não conseguem oferecer.
“Ouvi as reações dos jogadores da Nintendo sobre os Game-Key Cards e entendo de onde vêm as críticas. Consigo ver os pontos que incomodam os fãs, mas, entre os desenvolvedores, a discussão é um pouco diferente do que eles imaginam”, afirmou, por meio de um intérprete.
Hamaguchi explicou que a limitação de memória dos cartuchos é uma questão conhecida, mas destacou que o maior desafio está na velocidade de leitura. Segundo ele, quando comparado a um SSD, o cartucho é naturalmente mais lento, o que impacta diretamente na experiência em jogos de alto padrão gráfico.
“Esse é o ponto principal para nós, que desenvolvemos jogos em alta definição. O Game-Key permite uma versão semidigital, usando o SSD para carregamentos mais rápidos, o que traz ganhos significativos para os títulos no Switch 2”, acrescentou.
Apesar das críticas da comunidade, o diretor pediu compreensão por parte dos fãs.
“Gostaria que os jogadores entendessem os Game-Key Cards e passassem a aceitá-los como parte da cultura do Switch. Não é obrigatório, mas é uma opção que nos permite trazer experiências mais robustas para o console. Sem ela, talvez muitos jogos não chegassem ao público.”
Para Hamaguchi, embora os pontos negativos sejam válidos, o formato abre espaço para que mais títulos de alto nível possam ser adaptados ao Nintendo Switch 2, ampliando as oportunidades para jogadores e desenvolvedores.


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